Blogs e ColunasDestaque

Um ano de 2020 de felicidades e renovações! Mas pra quem?!

Se a esperança é a última que morre, porque ela insiste em não comparecer?!

O Grito de fome de uma criança que espera pelo seu prato de comida, (em Andradina), que não vem há dias, prosperou, só que hoje essa mesma criança, já crescida, grita por educação, saúde, emprego … . Grita pela cirurgia da mãe que espera há cinco anos queimando de febre todos os dias.Grita calada pela lágrima e pela fome que andam mais rápido quando a rua tem asfalto novo e quente!
Grita contra a incompreensão quando vem que a educação, saúde, cultura e esporte não sobem a rua de sua casa! Mas o camburão sim!
Ai ele vê que os políticos contrataram e fardaram seus irmãos e vizinhos para justificar sua ausência durante toda uma vida.
E ele olha e vê , durante a passagem de tempo, que as cores e a marca dos camburões mudaram mas sua fome por mudança e vida melhor continuam no armário.
Só que agora o armário não fica mais empoeirado, pois, sua rua foi asfaltada.
Ele, hoje, é chamado de louco, malandro, sacana, vagabundo… . É um excluído das rodas da sociedade. É um pária! Expulso de sua vida sem ter a chance de ter abandonado o seu corpo!
Ele que (quando criança) um dia foi à esperança de sua casa procura por ela, a esperança, para tomar ao menos um café e lhe perguntar: minha irmã porque me abandonaste?!
Nessa semana fora chamado de filho da puta por subir a Paes Leme com a sua bicicleta na contra mão. De ordinário por entregar uma encomenda além do horário combinado. De trouxa por acreditar que a vida, ainda tem jeito!
De burro por errar um endereço, de desgraçado por ter relado num carro com sua bicicleta na J.A de Carvalho!
E no final, de eleitor, por ser o único, encarregado em garantir a perpetuação do estado de miséria em que vive! Ele, sua família… .
(E ele um dia ouvirá de um sorridente triunfal que enganou 5 candidatos e pegou 100 reais de cada um nas eleições! Enfim a espécie tem que perpetuar!)
A miséria e o abandono graça solta pelas ruas de Andradina e tem como fundo musical o grito (daquela criança). Elas, miséria e abandono, são convidadas especiais em festas de fim de ano pela cidade, afinal, que graça tem festa de fim de ano se não pudermos adotar um pobre e depois postar em jornais, revistas e mídias sociais?!
E onde está a solução????
A solução, digo eu, está em nossas mãos e bocas. Quem disse que não dá para ser diferente?! Quem disse que só tem um jeito?
O (fim!?) ano é de mudança e poderemos, não voltarmos atrás para recomeçarmos mas começarmos agora e fazermos um novo fim.
Vire o ano se perguntando: Quem disse que não tem outro jeito!?
Feliz Natal a quem não precise tropeçar na miséria e no abandono todas vezes que sai de casa!
Feliz vida aos abandonados pelo voto, aqueles que assim como eu sabem que podemos fazer mais e melhor!
Que fique a dica:
“Se 1% acreditar toda a cidade irá mudar!”
Quem disse que não tem outro jeito?

Fonte
Por Marcos Aurélio – Jornalista

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo