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Governo de Andradina renova convênio com o Hospital do Amor de Barretos

Parceria mantém o município como referência nos exames preventivos (Papanicolau)

Assessoria de Comunicação/Prefeitura

 

 

 

 

 

ANDRADINA – O prefeito de Andradina, Mário Celso Lopes, assinou a renovação do acordo do Programa de Prevenção do Câncer do Colo Uterino com a Fundação PIO XII – Hospital de Amor de Barretos.

Esse convênio é responsável pelo atendimento a mulheres no maior hospital especializado da América Latina, com quase 4 mil pacientes atendidas no ano de 2022.

A assinatura foi feita com a presença do coordenador de Prevenção do Câncer do Colo do Útero, Marcelo Almeida; da secretária Municipal de Saúde, Maristela Marinho; da subsecretária Jamile Canassa; da coordenadora de Atenção Básica, Carla Back; do secretário de Governo Ernesto Júnior e do coordenador Rodrigo Crivelli.

“É um trabalho que envolve vidas e as vidas não poderiam estar em melhores mãos do que nas dos profissionais do Hospital do Amor”, disse o prefeito.

A parceria mantém o município como referência nos exames preventivos (Papanicolau), o que representa um verdadeiro “plano de saúde”, para mulheres da cidade em relação a esse problema. Através do programa, a coleta em Andradina é um eficaz método de detecção e tratamento deste tipo de câncer, sendo garantido o acompanhamento com início, meio e fim, no caso de alguma alteração no resultado.

A secretária de Saúde ressaltou ainda que a espera pelo exame em outras referências é mais demorada, fazendo do Hospital do Amor, uma preferência até entre as pacientes.

NÚMEROS

Existem em Andradina 15300 mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos que são beneficiárias diretas pelo convênio. Em 2.022 foram atendidas 3.983 mulheres, gerando 8.289 ações de atendimento.

“O exame de Papanicolau é de grande importância, principalmente para detectar precocemente as lesões que precedem o câncer de colo do útero (displasias) e indicar o melhor tratamento antes do seu desenvolvimento”, disse Almeida.

Esse teste também pode detectar alterações que indicam a presença nas células do HPV (vírus do papiloma humano), o mais importante agente causador do câncer do colo uterino.

IMPORTÂNCIA

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo do útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa mais comum de morte de mulheres por câncer no Brasil. Até 2030, esse número de novos casos deve atingir 435 mil mulheres no Brasil.

O teste de Papanicolau conseguiu reduzir a mortalidade por câncer de colo uterino na população em todos os países onde foi implantado. O teste de Papanicolau deve ser realizado pelo menos uma vez por ano, por todas as mulheres, desde o começo da atividade sexual, até os 70 anos. Entretanto, mulheres que combinem parceiro sexual fixo e três resultados negativos em três anos consecutivos ou pesquisa molecular negativa para o vírus HPV podem passar a colher o teste com intervalos maiores, como a cada três anos.

O exame é simples, rápido e pode no máximo provocar um pequeno incômodo. Ele é realizado com a coleta de um raspado de células que revestem a superfície do colo uterino. Essas células são examinadas no microscópio pelo médico patologista ou sob sua supervisão para checar se há alguma alteração.

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