- A “reportagem” publicada pela diretoria do Sindicato Rural de Andradina em alguns sites jornalísticos da cidade, para “desmentir” comentários e matéria do Jornalista Antônio José do Carmo feitos na rede Noroeste Rural Multimídia sobre a situação de abandono e desleixo com o parque de exposições (antiga Expoan), teve dinheiro oferecido aos jornalistas para que fosse publicada. “A secretária do Sindicato realizou contato comigo, disse a secretária que a diretoria do Sindicato gostaria de saber quanto custava para que eles publicassem um texto na minha rede. Então eu disse que se o texto fosse sobre alguma contestação ao que eu escrevi sobre o desleixo do Sindicato com a antiga área da Expoan, que não teriam que pagar nada. Seria inclusive um prazer, saber sobre a versão da diretoria do Sindicato. Mas, não retornaram o contato.” Salientou Toninho do Carmo. Eles procuraram também o jornalista Moisés Eustáquio de Oliveira onde pediram orçamento para publicação do texto. Mas depois de apresentar o valor, o Sindicato não retornou o contato. Mas, outros jornais publicaram. Podem até terem publicado de graça, mas se os fatos relatados pelo Sindicato, que nos acusa de perseguição e mentiroso são tão flagrantes assim, por que precisariam pagar para sair a “verdade” deles? “Sobre perseguição?? Eu sim sou perseguido pela diretoria do Sindicato. Chamar a notícia que prestei para a comunidade andradinense, com fotos, de “mentiras” é no mínimo insano.” Disse Toninho
O Sindicato Rural de Andradina precisa provar sua utilidade. Do contrário vai fechar as portas. Não consegue cuidar de seu maior patrimônio: as instalações da antiga Expoan.
No terreno na antiga Expoan, a situação é crítica. As condições de abandono das instalações, localizadas no bairro Santa Cecília, revoltam os associados que realizaram durante anos, uma das mais atraentes exposições agropecuárias da região Noroeste.
Barracões, palco, instalações elétricas, currais, baias, tudo está em ruínas. Bisneto vem se dedicando a um discurso de união dos produtores rurais para mudar o rumo do Sindicato. Assim como ocorreu com outros sindicatos da região, o de Andradina precisa se modernizar. Os Sindicatos do formato arcaico como o de Andradina, que não cresceu e parou no tempo, ainda se fundamenta em fazer escritas de associados e oferecer alguns convênios de assistência na área da saúde. Administram os cursos do SENAR, mas se apropriaram de uma alternativa rentável do sistema “S” sem qual já teria fechado as portas.
Na legislação atual a contribuição sindical não é obrigatória. Para continuar recebendo dos associados, a entidade terá que mostrar serviço e ser importante para os produtores rurais.
Em Andradina existem três sindicatos que atuam sobre um mesmo público de sitiantes ou fazendeiros. Em alguns estados, como no Mato Grosso do Sul, o Sindicato Rural não cita mais se é de patrões, mas inclui inclusive assentados. Carlos Bisneto que é agrônomo, promete reconquistar o prestígio e a utilidade do Sindicato Rural de Andradina.
A eleição para a nova diretoria do Sindicato Rural será na próxima sexta-feira (12) e duas chapas concorrem ao pleito, uma composta pela atual diretoria que como podem perceber deixou o sindicato chegar nesta atual situação e outra chapa composta pelos filiados que exigem mudanças e renovação para a direção do Sindicato Rural de Andradina.