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ARTIGO: Usinas, das hidrelétricas as de asfalto

Um breve apanhado sobre o maior investimento do Brasil num lugar chamado Andradina

“Quem feriu Silva com Silva será ferido?”

(…) Começo pelo fim…

E é claro que para se chegar a um desfecho satisfativo nesse texto eu tenha que começar e me ater a leitura das ruas da cidade.
Arisco a dizer que nossa cidade namora com qualquer tipo de usinas mas se casa sempre com os piores políticos.

Nossa matriz econômica!

Quando não tínhamos hidrelétricas e energia na maioria das casas as famílias eram unidas e conhecíamos a todos na cidade.
Quando o asfalto não existia nossos cavalos eram potentes e nossa ferrovia transportavam muito do que sustentou todo o Brasil, de carne a troncos de arvores (usina rural), nada faltava. Bicicleta era um artigo de luxo e a televisão privilégio de poucos até porque os telefones ainda não existiam (nas residências). Mas a educação existia e funcionava dentro e fora das casas!
Quando o álcool não existia nossa gasolina dava para todos.
Bem antes das penitenciarias existirem (Usinas da maldade) nossas crianças não MATAVAM nem aula! Levavam palmadas nas mãos, cantavam o hino nacional antes de entrar para salas de aula, pediam benção e diziam “eu te amo” com naturalidade, pois sabiam que a resposta era verdadeira. E a educação existia e funcionava dentro e fora das casas e salas de aula!
Se somarmos todos os investimentos feitos em usinas em nossa cidade (entenda-se região) veremos que não deva existir cidade com o maior vulto de investimento individual no estado de São Paulo ou quiçá Brasil. E pra que serviu? O lema de Andradina sempre foi: “Não queremos ter um cidade poderosa. Queremos sim ter gente poderosa na cidade!”
E, com todo esse investimento, na época, preferimos flertar com a política de interesses pessoais e não nos casar com as soluções para o COLETIVO.

Há tá ! E os políticos?!

Antes não se ouvia falar em político que engravidava moças até porque eles as escondiam de tudo e de todos (e para firmar isso eu chamo a memória da Vila Alpina (usina dos desejos) – antiga zona de baixo meretrício de Andradina (Conhecido hoje como “puteiros”) – como testemunha!
Pois é, pois é, pois é …. acreditem ou não, já houve um tempo em que esse pessoal ficava só numa vila de Andradina!
Hoje, na cidade, se POLTICOS CASADOS engravidarem uma moça, colocam as crianças nas fotos da família e suas mães na folha de pagamento!
Mas a natureza é sabia e extingue tudo aquilo que não serve pra nada. Mas, POR OUTRO LADO é justa porque deixa voltar, brotar, tudo aquilo que é justo e benéfico a TODOS!
(…)
Então, segundo o que escrevi nas linhas anteriores, se os nossos deputados foram extintos…? ELES PODEM VOLTAR?!

“DEPUTADOS USINAS”

E hoje, será que alguém fez pelo coletivo o suficiente para fazer nascer em nosso seio o direito de ser a nossa NOVA USINA?
Corre pelas ruas da cidade que não importa se: CORROMPEU, ROUBOU, PROSTITUIU OU ATÉ MATOU, temos que nos unir e votar em pessoas de Andradina.
Me pergunto nessa hora: Querem a volta da figura de um deputado ou a de um coronel?
Depois de tanta tragédia anunciada finalizo esse opúsculo com a esperança de ter feito brotar em você não uma usina de ideias mas uma única ideia de um passado futurista que faça de nosso presente o único local passivo da materialização da única usina que pode modificar toda a nossa história… a usina da EDUCAÇÃO !
E que ela produza o asfalto da CULTURA, o emprego da SAÚDE e os benefícios do ESPORTE e do LAZER.

Até o próximo texto….

Marcos Aurélio – JORNALISTA

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