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Andradina ocupa a 11ª posição no ranking estadual como cidade com maior risco de epidemia de dengue, zika e chikungunya

No estado, 625 municípios realizaram levantamento de infestação do Aedes aegypti destes 397 municípios estão em situação de alerta ou risco para dengue, zika e chikungunya Andradina ocupa a 11ª posição neste ranking.

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  • “O resultado do levantamento indica que é necessário dar mais atenção nas ações de combate ao mosquito. A prevenção não pode ser interrompida, mesmo no período mais frio do ano”, alertou o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Osnei Okumoto. Segundo o secretário, a continuidade das ações é importante para manter baixos os índices de infestação, justamente para quando chegar a época de maior proliferação. “Assim será possível manter a redução do número de casos” explicou o secretário.

O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018 aponta que 397 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya no estado de São Paulo. Desse total, 100 estão em risco de surto das doenças. Outros 297 aparecem em alerta e 228 estão em situação satisfatória. São Paulo, a capital do estado, está situação satisfatória.  

Andradina

A cidade que apresenta o maior índice na região noroeste é Andradina, com 8,8%. Isso significa que em 100 casas na cidade, quase nove podem estar com criadouros do mosquito Aedes aegypti.

O município carece de ações de prevenção e combate, não vemos ações efetivas do governo municipal e principalmente da Secretaria de Saúde.

Cabe destacar que os agentes de saúde não medem esforços para tentar combater os criadouros mais eles encontram diversas dificuldades que vão desde o numero reduzido da equipe, más condições de trabalho e falta de apoio por parte do executivo.

Secretaria Municipal de Saúde

Em fevereiro deste ano o secretário de saúde Marcelo Gimenez anunciou ações de combate ao mosquito Aedes aegypti devido ao grande índice de larvas dentro das residências no município, naquela oportunidade o índice estava acima de 12%, segundo levantamento da Vigilância Epidemiológica.

Um decreto de Estado de Emergência foi emitido pela prefeita Tamiko Inoue, porém pelo que podemos perceber as ações não saíram do papel, pois não tem se visto nenhuma atitude eficaz por parte da prefeita e do secretário de saúde, haja visto que já se passaram 4 meses e os índices continuam em índices altíssimos.

Á época Gimenez classificou o trabalho como uma ação simples; “A solução é muito simples, apenas a atitude de verificar seu imóvel. Mesmo depois que o agente Controle de Endemias passa e retira os criadouros é preciso que o morador continue o trabalho diário de prevenção”, ressalta Gimenez. Infelizmente esta declaração do secretário deixa ainda mais assustada a população, pois são necessárias ações contundentes no combate a criadouros inclusive uma limpeza geral de todos terrenos públicos, ação essa que mesmo com o alerta a prefeitura não efetuou.

Coordenadoria de Controle de Endemias

Departamento subordinado a secretaria de saúde é responsável pelo controle e todas as ações de prevenção e combate a dengue, é peça fundamental para que seja implantada uma política pública eficaz, assim conseguindo manter os índices dentro do aceitável.

Mas parece administração municipal mão tem dado a devida importância a pasta, pois como consta noportal da transparência municipal este cargo ficou vago em 2017 até dezembro onde foi assumido por Ronildo Santana que permaneceu somente por um mês, sucedido por Alexandre Miyashiro, este assessor, desde o governo anterior, já ocupou diversos cargos de confiança dentro da administração municipal.

Isto somente nos leva a crer que o assunto não é tratado com a devida importância dentro das Administrações de Jamil Ono (PT) e agora de Tamiko Inoue (PCdoB) pois em uma área delicada de saúde pública nomeiam pessoas para o comando sem a devida experiência e conhecimento específico no assunto, pesa também a grande alternância no comando, dificultado ainda mais o planejamento do trabalho.

Epidemia em 2013

Foto Reprodução Internet

Não podemos nos esquecer que no ano de 2013 no então governo do ex prefeito e atual assessor de assuntos estratégicos Jamil Ono a secretária de saúde era comandada pelo atual vice-prefeito Pedro Bentivóglio período este em que Andradina enfrentou umas das piores epidemias de dengue já registradas na história, chegando a assustadores 1000 casos positivos.

Podemos perceber que mesmo com todo este histórico ruim a administração municipal pouco aprendeu com todo caos causado á época.

O vírus tipo 3

A população deve ficar em alerta máximo pois quando o poder público falha quem sofre são os moradores, e já foram encontrados prováveis casos do vírus tipo 3, que pode causar dengue hemorrágica levando a óbito principalmente idosos e crianças, lembrando que estamos ainda no período de seca, onde a ocorrência é menor, o alerta se faz necessário pois no verão e período de chuvas podemos ter uma situação de calamidade.

Rodolpho Shinkado – Correio do Noroeste

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